Apesar de,
nas fontes literárias, encontrar valorização da pintura, o que nos chega até
hoje não é metade do que, provavelmente, foi produzido. Desta forma, a análise
é feita de modo indirecto ou comparativo, onde a Fase Arcaica conserva suas
formas geométricas herdadas do neolítico: simples no desenho e na cor.Onde o
vermelho do barro servia de fundo para as figuras pintadas a negro.
É no Periodo
Clássico – (século V e IV a.C), que se desprende um tanto do modo simples de
decoração, passando a objectos de dimensões reduzidas, na qual conseguem ganhar,
no sentido realista e minucioso, com a já introduzida técnica de pintar o fundo
a preto, deixando a figura que se pretendia expor, na cor vermelha do barro.
É nesta fase
que se denota um realismo de concepção matemática e de seu ideal de beleza que
também, eram reflectidos em outras áreas da arte.
Sendo no
Período Helenístico(5) a perda de uma harmonia
matemática (como referido), ganhando formas amontoadas de acção e dramatismo.
Nestes vasos
o artista retratava a passagem de um mito, ou de um acontecimento do cotidiano
humano, no qual, nos permite saber mais sobre esses homens das artes.
Os artistas
por vezes assinavam suas obras, facilitando o estudo actual, mas por vezes, o
responsável pelo estudo, sem ter o nome do pintor, analisa os objectos, rotulando-os
pelo tema representado.
Este tipo de
arte obedece a três fases:
Estilo Severo (530 – 475 a.C)
Estilo livre (475 – 420 a.C)
Estilo Florido (420 – 390 a.C)
No presente
estudo, os vasos que serão analisados se enquadram no primeiro estilo.
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(5
A qualidade dos vasos, com suas representações estavam em declive na
Grécia continental enquanto na Magna Grécia se alcansava o esplendor da
tecnica.
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